ÁSPERA POESIA
Áspera poesia
quase sem palavras.
Agora o silêncio
torce-se em meus nervos
e é assim que nascem
estes versos duros.
À severa face
de meus breves poemas
lancem o desprezo
da vossa alegria.
Que eu estou aqui
entre o mar e a terra
à espera do vento.
José Terra
(1928-2014)
In "Canto Submerso"
emanuel jorge botelho / claro/escuro
Há 22 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário