BATO À PORTA
Bato à porta da minha solidão,
E ninguém abre!
Na grande noite que me rodeou,
Quem vinha ao meu encontro, desviou
A direcção fraterna da ternura…
Trevas — é o que ficou
Na concha de que fiz a sepultura.
Miguel Torga
(1907-1995)
antonia pozzi / reflexos
Há 1 hora
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