domingo, 25 de abril de 2010

Eugénio de Andrade


Poema


Agora os nomes que martelam o sono,
turvos ou roídos da poeira:
Póvoa, Castelo Novo, Alpedrinha,
Orca, Atalaia, nomes porosos
da sede, onde a semente do homem
é triste mesmo quando brilha.

Eugénio de Andrade,Poesia,Terra de Minha Mãe.

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