ZERO
Igual a zero a distância ao infinito
Impossível de tocar com nossos braços
Valores estranhos aos corpos
ignorados noite e dia
Zero a distância
zero o próprio espaço
Para quê voltar aos caminhos sem regresso
quando nossas mãos agarram toda a vida?
Eduardo Guerra Carneiro
(1942-2004)
In "O Perfil da Estátua" (1961).
antonia pozzi / reflexos
Há 1 hora
Sem comentários:
Enviar um comentário