domingo, 20 de março de 2011

Afonso Duarte


ESTEPA


Desterro dos desterrados,
Meu coração é estepa delicada:
E meu cabelo neva
Sem Pátria, minha amada
Minha amada.

Vou como ovelha tresmalhada
Que viu lobo,
Homem do povo, homem do povo
Que chora em sua Pátria amada.

Sem nada, sem nada.
Sinto-me velho já do meu cansaço;
Sou como o pobre que trabalha a terra
Com o seu braço.

Meu coração é estepa delicada
E a minha alma é louca:
Ah! o heroísmo de cavar a terra
Sem o pão nosso cada dia para a boca!

Afonso Duarte
(1884-1958)

1 comentário:

  1. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    FEL DE CAO

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CHAPLIN MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

    José
    Ramón...

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