Todos sofremos.
O mesmo ferro oculto
Nos rasga e nos estilhaça a carne exposta
O mesmo sol nos queima os olhos vivos.
Em todos dorme
A humanidade que nos foi imposta.
Onde nos encontramos, divergimos.
É por sermos iguais que nos esquecemos
Que foi do mesmo sangue,
Que foi do mesmo ventre que surgimos
Ary dos Santos, in 'Liturgia do Sangue'
(1937-1984)
Raúl Nieto de la Torre (Magra)
Há 4 horas
Molto interessante
ResponderEliminar