AS SUAS MÃOS AINDA ACODEM AOS MEUS SONHOS
As suas mãos ainda acodem aos meus sonhos antecipado-se a um
grito negro, a ferros ocultos no meu coração.
A minha velhice torce os seus ossos e queima os seus cabelos, a
minha velhice envolta numa pele húmida de amor
O seu olhar vem de países a que não irei nunca.
Sobre a minha pele fervem as suas lágrimas.
Antonio Gamoneda
Trad. de Jorge Melícias.
Sebastião da Gama (Pelo sonho é que vamos)
Há 2 horas
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