domingo, 19 de outubro de 2014

AMOR PERFEITO.

Perfeito?
Não existe.


Nem mesmo num canteiro
de jardim.


Porque a flor,
de veludo suave, lindo e triste,
multicor,
não tem cheiro.


Salvo em mim
- perfume que salvei, quando partiste,
e devolvo num verso ao mundo inteiro.


António Luís Moita
(N: 1925)

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