segunda-feira, 15 de setembro de 2014

 ESTOU NU DIANTE DA ÁGUA.


Estou nu diante da água imóvel. Deixei a minha roupa
no silêncio dos últimos ramos.

Isto era o destino: 

chegar à margem e ter medo da quietude da água. 

António Gamoneda
  In "Livro do Frio"
Trad. de José Bento

Sem comentários:

Enviar um comentário