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Dá-me bolinhos
mas não só um.
Desde o almoço
faço jejum.
.
Dá-me bolinhos
mas não só dois.
Como um agora
outro depois.
.
Dá-me bolinhos
mas não só três,
que os vou papar
duma só vez.
.
Dá-me bolinhos
mas não só quatro,
para os provar
logo no quarto.
.
Dá-me bolinhos
mas não só cinco.
Com tanta fome
eu bem os trinco.
.
Dá-me bolinhos
mas não só seis,
todos maiores
que bolos reis.
(Luísa Ducla Soares)
Também quero! É na Salgueira ou na Ribeira do Fárrio...ops!
ResponderEliminarGulosinho, este menino, hem!
ResponderEliminarÉ uma poesia muito bonita, na sua "ingenuidade"!