domingo, 26 de janeiro de 2014

 CALO-ME, ESPERO


Calo-me, espero
até que a minha paixão
e a minha poesia e a minha esperança
sejam como aquela que anda pela rua;
até que possa ver com os olhos fechados
a dor que já vejo com os olhos abertos.

Antonio Gamoneda
In "Oração Fria"
Tradução: João Moita

Sem comentários:

Enviar um comentário