BATO À PORTA
Bato à porta da minha solidão,
E ninguém abre!
Na grande noite que me rodeou,
Quem vinha ao meu encontro, desviou
A direcção fraterna da ternura…
Trevas — é o que ficou
Na concha de que fiz a sepultura.
Miguel Torga
(1907-1995)
maria alberta menéres / meditação
Há 20 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário