O SILÊNCIO
Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.
Eugénio de Andrade
Lindo poema de silêncio onde as palavras saem fascinadas navegando seguras e ao mesmo tempo desamparadas e desertas.
ResponderEliminarIsabel Moreira rego