![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqb7_iFB6jPCJ9jj3eqtao1Fsy30JwwuMsE50RMo_b-eyMOZVvjGqD4x37KXaAVexpoAQ6fgbZg2Jo8FL4yWEui2AzLfqTYmysN1rjDTZJF2Hbe5ozsTaW20hEoumw07USV9PY9CQsfjxH/s320/index.jpg)
MEDIDA
Jogo contra o destino.
Cada minuto, cada desafio.
Livre neste baldio
Da liberdade humana,
Arrisco a consciência dos meus actos
Na roleta da sorte.
O triunfo e a derrota não me importam.
Nenhum triunfo vale o sol que o doira,
E nenhuma derrota o é na morte
Que temos certa.
Quero apenas fazer a descoberta
Do que posso e não posso,
Sem poder nada.
Aprendo a conhecer o meu tamanho
Pela maneira como perco ou ganho.
Miguel Torga
Coimbra, 9 de Dezembro de 1958
in "Diário VIII"
Sem comentários:
Enviar um comentário