segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eugénio de Andrade


SEM TI

E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos,
sem lua.

Só nas minhas mãos
oiço a música das tuas.

Eugénio de Andrade
(1923-2005)

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