sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cristovam Pavia


POEMA


Vai, veemente,
Canto da minha solidão...

Vai, alto e puro,
Franjando a noite neutra
De inúmeras mãos ígneas
E vibráteis...

Vai, desprendido
Da lógica e de mim...

Pelos espaços dos espaços
E dos tempos sem fim...

Cristovam Pavia
(1933-1968)

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