sábado, 20 de novembro de 2010

António Botto


A FATALIDADE

A fatalidade,
Várias vezes
No meu caminho aparece;
Mas,
Não consegue perturbar
A minha serenidade.

Sòmente,
No meu olhar,
Poisa e fica mais tristeza.

Não me revolto,
Nem desespero.

- Quero morrer em beleza.

António Botto
(1897-1959)

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