QUE ESTRANHA, A NOSSA VERDADE
Que estranha, a nossa verdade!
Às vezes, partida a meio,
Minha ilusória unidade,
Pensando, sinto, pensei-o.
Mas quando penso o que penso
Estou-o pensando também.
Na vertigem, não me venço
E recuo e vou além
Daquilo pr'a que há defesa.
Feliz quem pode parar
Onde a certeza é certeza
E pensar é só pensar!
Reinaldo Ferreira
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