DEIXEM-ME SONHAR
Deixem-me sonhar, à procura
dos sinais ocultos do caminho,
É nas asas do sonho que a loucura
faz o ninho.
Deixem-me ser livre como o vento
sem rumo nem compromisso.
O sonho é o lugar do pensamento
insubmisso.
António Arnaut
In "Miniaturais Outros Sinais"
(Poema 17 pág. 75)
(Livraria Almedina, Coimbra 1987)
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