NÃO SOU UM VELHO VENCIDO!
Não sou um velho vencido!
Mesmo à beira da morte
Quero erguer o braço forte
Da razão de ter vivido.
Voz de amor por quanto louvo
Caia-me o coração exangue,
Mas sem traição do meu sangue
Que é a voz do meu povo.
Afonso Duarte
(1884-1958)
In "Lápides"
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