domingo, 20 de março de 2011

Afonso Duarte


NÃO SOU UM VELHO VENCIDO!


Não sou um velho vencido!
Mesmo à beira da morte
Quero erguer o braço forte
Da razão de ter vivido.

Voz de amor por quanto louvo
Caia-me o coração exangue,
Mas sem traição do meu sangue
Que é a voz do meu povo.

Afonso Duarte
(1884-1958)
In "Lápides"

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