NÃO MAIS REPOUSES
Com lágrimas da noite,
a flor do amor abriu.
Mas cego, em sua luz,
o sol não vence o frio.
No florido jardim desta prisão,
é gelo de ironia a primavera.
Anda ligeiro, não mais repouses, coração,
que a liberdade sofre e chora à nossa espera.
Edmundo De Bettencourt (1889-1973)
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