![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4nxy33puu1wrwfkMtyiuRNMWtwzDcBah2dMfUIELiwiPU1VOJHx1tOf-2tsBnboQay52OsOp-VSkQYEDqN4oiTMv87a5n0u0S1D_cX-5dUGOl62l2Fl633dCHoeICTTObstukA4lBMrQ/s320/Edmundo_de_Bettencourt.jpg)
NÃO MAIS REPOUSES
Com lágrimas da noite,
a flor do amor abriu.
Mas cego, em sua luz,
o sol não vence o frio.
No florido jardim desta prisão,
é gelo de ironia a primavera.
Anda ligeiro, não mais repouses, coração,
que a liberdade sofre e chora à nossa espera.
Edmundo De Bettencourt (1889-1973)
Sem comentários:
Enviar um comentário