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«A ESSA TERRA»
A essa terra que não era a tua
deste o vigor dos teus braços,
deste o teu suor
e o teu engenho.
Por essa terra que ao era a tua
deste generosamente o teu sangue.
E deste-lhe, povoador de mundos,
os teus filhos.
Agora, fechados os portos à tua entrada,
já o mar não é caminho aberto de emigrantes,
o mar não é mais a estrada livre das barcas de clandestinos...
O mar...
(você o disse Jorge Barbosa)
é hoje a nossa prisão sem grades.
Irmão, deixá-lo...
Nas nossas ilhas erguemos o sonho que te negam.
O nosso mundo.
Pedro da Silveira
(1922-2003)
In "A Ilha e o Mundo"
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