![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvbcaj2Bj89CuTRVWwxhJWsM-aDoK2ytQ8ht5Age8ikjnTms3rWQzvdDfLobds2MrjhLzZYKY_10-k-IMkJtBsJffkEl-I6BmhE7C7yeeOYMSdLo_3Ljn6b0O1BrrlzgxmwBZ_72meOLtn/s320/index.jpg)
NÃO TE CHAMO PARA TE CONHECER
Não te chamo para te conhecer
Eu quero abrir os braços e sentir-te
Como a vela de um barco sente o vento
Não te chamo para te conhecer
Conheço tudo à força de não ser
Peço-te que venhas e me dês
Um pouco de ti mesmo onde eu habite
Sophia de Mello Breyner Andresen
(1919-2004)
In "Obra Poética"
Sem comentários:
Enviar um comentário