A TEU LADO
A teu lado, amor,
não há muros, silêncio, morte.
Por cada espinho de aço cravado
em nossa carne,
há um rio de sangue e primavera.
Por cada bofetada,
um sorriso de criança.
Por cada insulto,
por cada punhalada,
uma seara, uma estrela, uma cidade.
Papiniano CARLOS
(1918-2012)
In "Caminhemos Serenos"
Edições Vértice
(Coimbra 1957)
Eloy Sánchez Rosillo (Tarde de Junho)
Há 14 minutos
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