SONHOS
Certas noites sigo uma luz amarela
até uma porta azul, onde se lê: Sonho.
A porta não é aberta por minha mão
nem sou convidado por uma mulher
pra comprar sonhos, e mesmo assim
sempre eles foram pagos por mim.
À noite não fiquei nada a dever.
Pierre Kemp
(1886-1967)
Trad. de Fernando Venâncio.
joan margarit / idade vermelha
Há 22 horas
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