NÃO TE CHAMO PARA TE CONHECER.
Não te chamo para te conhecer
Eu quero abrir os braços e sentir-te
Como a vela de um barco sente o vento
Não te chamo para te conhecer
Conheço tudo à força de não ser
Peço-te que venhas e me dês
Um pouco de ti mesmo onde eu habite
Sophia de Mello Breyner Andresen
(1919-2004)
joan margarit / idade vermelha
Há 22 horas
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