MÃOS
Que tristeza tão inútil essas mãos
que nem sempre são flores
que se dêem:
abertas são apenas abandono,
fechadas são pálpebras imensas
carregadas de sono.
Eugénio de ANDRADE
(1923-2005)
e. m. de melo e castro / aí estás
Há 10 horas
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