NOITES SEM NOME.
Noites sem nome, do tempo desligadas,
Solidão mais pura do que o fogo e a água,
Silêncio altíssimo e brilhante.
As imagens vivem e vão cantando libertadas
E no secreto murmurar de cada instante
Colhi a absolvição de toda a mágoa.
Sophia de Mello Breyner Andresen
(1919-2004)
joan margarit / idade vermelha
Há 22 horas
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