CANÇÃO FINAL
As rosas de papel não são verdadeiras
e queimam
como a preocupação de uma sobrancelha, pensativa
ou a sensação de tacto numa camada de gelo.
As rosas de papel são, na verdade,
demasiadas quentes no meu peito.
Jaime Gil de Biedma
(1929-1990)
Trad. de José Bento.
Sem comentários:
Enviar um comentário