DE PROFUNDIS
Agora, o meu país são dois palmos de chão
Para uma cova estreita e resignada.
Tem o formato exacto de um caixão.
Agora, o meu país é pó, é cinza, é nada.
Reduziram-no assim para caber na mão
Fechada!
29 de Julho de 1976
António Manuel Couto Viana
(1923-2010)
Eloy Sánchez Rosillo (Tarde de Junho)
Há 3 horas
Gosto mesmo deste poema do Couto Viana! Não é um retrato magnífico de clareza e concisão? Pobre país o nosso...
ResponderEliminarContinuação de boas férias:-))
Memória viva
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