Para sermos nós mesmos-
era preciso que as palavras
fossem menos que palavras,
que as ideias fossem menos que ideias,
que os gestos menos que os gestos,
e os sentidos menos que sentidos,
que tudo interiormente
fosse em si e só por si-
-para cada um de nós
deixar de ser o próprio e toda a gente.
11/1/1939
Jorge de Sena
(1919-1978)
Jorge de Sena
(1919-1978)
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